segunda-feira, 31 de dezembro de 2007
REVELAÇÃO DO AMIGO SECRETO DO VALE DAS SOMBRAS PARA FLÁVIA PEREZ
SE MINHAS MÃOS PUDESSEM DESFOLHAR
Eu pronuncio teu nome
nas noites escuras,
quando vêm os astros
beber na lua
e dormem nas ramagens
das flolhas ocultas.
E eu me sinto oco
de paixão e de música.
Louco relógio que canta
mortas horas antigas.
Eu pronuncio teu nome,
nesta noite escura,
e teu nome me soa
mais distante que nunca.
Mais distante que todas as estrelas
e mais dolente que a mansa chuva.
Amar-te-ei como então
alguma vez? Que culpa
tem meu coração?
Se a névoa se esfuma,
que outra paixão me espera?
Será tranqüila e pura?
Se meus dedods pudessem
desfolhar a lua!!
Federico García Lorca
In:"Livro de Poemas"
Da tua amiga secreta, Feliz Ano de 2008.
JULLY
quinta-feira, 27 de dezembro de 2007
REVELAÇÃO DO AMIGO SECRETO DO VALE DAS SOMBRAS PARA SIRLEI
"Sirlei"
"Espero que voce tenha gostado do presente,e quero dizer tambem
que adorei essa brincadeira de amigo secreto virtual,muito boa mesmo!
Serviu para conhecer pessoas novas,fazer novas amizades uma oportunidade de divulgar nosso trabalho,enfim...
Sirlei,que esse ano que esta para chegar lhe traga muita paz,amor e sucesso!!
"Um fodastico 2008 para voce e sua familia."
Beijos e Abraço...do palhaço!hahaha!
"Espero que voce tenha gostado do presente,e quero dizer tambem
que adorei essa brincadeira de amigo secreto virtual,muito boa mesmo!
Serviu para conhecer pessoas novas,fazer novas amizades uma oportunidade de divulgar nosso trabalho,enfim...
Sirlei,que esse ano que esta para chegar lhe traga muita paz,amor e sucesso!!
"Um fodastico 2008 para voce e sua familia."
Beijos e Abraço...do palhaço!hahaha!
REVELAÇÃO DO AMIGO SECRETO DO VALE DAS SOMBRAS PARA MARIA GORETI
Olá minha querida amiga Maria Goreti, quero te dar um grande e gostoso abraço e lhe desejar um ótimo final de ano e um começo explendido de 2008.
Beijos de seu amigo secreto: Paulinho Di Andrade
Os três amigos
Certa vez tive um amigo que era carne de minha unha, seu nome; Messias. Andávamos juntos pra cima e pra baixo. Um dia ele pediu meu álbum de figurinhas emprestado, eu sempre tive o maior cuidado com meus livros e revistas, e eu disse não. Pra quê fui dizer aquilo?
_Como pode falar não pra quem sempre teve do seu lado? Esqueceu quem é seu amigo de verdade? Sempre fiz tudo por você! Ingrato!
No dia seguinte, no campinho, percebi que meus coleguinhas tinham virado a cara pra mim.
Logo vi que meu ex-melhor amigo fizera-lhes a cabeça. Voltei pra casa com minha lata de leite Mococa cheia de bolinhas de gude e chorei a tarde inteira. O meu melhor amigo que antes brigava tanto por mim, tirou-me todos os amigos que tinha.
Foi num dia sem graça, pra mim, que ouvi alguém me chamando no portão de casa. Corri até a janela e vi; era o Luiz, o menino mais chato da turma. Ninguém gostava dele. Pois o mesmo tinha um hábito ridículo de ficar apontando os erros da gente.
_Vamos brincar?
_?...
_Sei que tá todo mundo de mal de você!
_Péra que já vou...
Brincamos de bolinha a tarde toda. Éramos muito parecidos. Os coleguinhas que não gostavam dele por ser um menino chato, agora não gostava de mim também, por ser ingrato.
Lembro-me quando houve uma briga feia no campinho. De longe não dava pra saber quem brigava. Corri até lá e... era o Messias quem apanhava da molecada devido a sua amizade duvidosa. Entrei na briga, não contra o Messias e sim para ajudá-lo, pois achei tremenda covardia oito moleques baterem em um só. Oito contra dois. Apanhei bastante.
De repente aconteceu algo estranho. A molecada começou a cair de maduro na terra dura do campinho, um por um. Era o Luiz quem havia chegado. Ele num era nenhum fortão, mas era bom de rasteira. A molecada saiu correndo e eu todo machucado mal podia respirar. Meu ex-amigo Messias tava todo sujo de sangue que escorria do nariz. Nos olhamos e... Caímos na gargalhada. Éramos amigos novamente.
Tempos depois, já crescidos, cada um seguiu seu caminho.
O Luiz tornou-se professor de capoeira e foi morar em Pernambuco. O Messias perdeu a visão do olho esquerdo numa briga de bar, mais tarde tornou-se pastor evangélico da igreja pentecostal Deus é Amor. Eu?... Ah... Eu estou aqui contando nossa história.
Beijos de seu amigo secreto: Paulinho Di Andrade
Os três amigos
Certa vez tive um amigo que era carne de minha unha, seu nome; Messias. Andávamos juntos pra cima e pra baixo. Um dia ele pediu meu álbum de figurinhas emprestado, eu sempre tive o maior cuidado com meus livros e revistas, e eu disse não. Pra quê fui dizer aquilo?
_Como pode falar não pra quem sempre teve do seu lado? Esqueceu quem é seu amigo de verdade? Sempre fiz tudo por você! Ingrato!
No dia seguinte, no campinho, percebi que meus coleguinhas tinham virado a cara pra mim.
Logo vi que meu ex-melhor amigo fizera-lhes a cabeça. Voltei pra casa com minha lata de leite Mococa cheia de bolinhas de gude e chorei a tarde inteira. O meu melhor amigo que antes brigava tanto por mim, tirou-me todos os amigos que tinha.
Foi num dia sem graça, pra mim, que ouvi alguém me chamando no portão de casa. Corri até a janela e vi; era o Luiz, o menino mais chato da turma. Ninguém gostava dele. Pois o mesmo tinha um hábito ridículo de ficar apontando os erros da gente.
_Vamos brincar?
_?...
_Sei que tá todo mundo de mal de você!
_Péra que já vou...
Brincamos de bolinha a tarde toda. Éramos muito parecidos. Os coleguinhas que não gostavam dele por ser um menino chato, agora não gostava de mim também, por ser ingrato.
Lembro-me quando houve uma briga feia no campinho. De longe não dava pra saber quem brigava. Corri até lá e... era o Messias quem apanhava da molecada devido a sua amizade duvidosa. Entrei na briga, não contra o Messias e sim para ajudá-lo, pois achei tremenda covardia oito moleques baterem em um só. Oito contra dois. Apanhei bastante.
De repente aconteceu algo estranho. A molecada começou a cair de maduro na terra dura do campinho, um por um. Era o Luiz quem havia chegado. Ele num era nenhum fortão, mas era bom de rasteira. A molecada saiu correndo e eu todo machucado mal podia respirar. Meu ex-amigo Messias tava todo sujo de sangue que escorria do nariz. Nos olhamos e... Caímos na gargalhada. Éramos amigos novamente.
Tempos depois, já crescidos, cada um seguiu seu caminho.
O Luiz tornou-se professor de capoeira e foi morar em Pernambuco. O Messias perdeu a visão do olho esquerdo numa briga de bar, mais tarde tornou-se pastor evangélico da igreja pentecostal Deus é Amor. Eu?... Ah... Eu estou aqui contando nossa história.
REVELAÇÃO DO AMIGO SECRETO DO VALE DAS SOMBRAS PARA CAROL
Carol.
Carolina...
“Hina”
De Chico,
e do império francês;
soberana és,
como tua sina...
Dinastia...Carolíngia.
Já sabia
Por ter lido
Teus escritos
Que és magna
Poeta de mil alfarrábios
Mil e um lábios
Carol...
Jamais; bemol.
Posto que és plena
Posto que brilhas
Posto que é Sol!
Heloisa
Carolina...
“Hina”
De Chico,
e do império francês;
soberana és,
como tua sina...
Dinastia...Carolíngia.
Já sabia
Por ter lido
Teus escritos
Que és magna
Poeta de mil alfarrábios
Mil e um lábios
Carol...
Jamais; bemol.
Posto que és plena
Posto que brilhas
Posto que é Sol!
Heloisa
segunda-feira, 24 de dezembro de 2007
REVELAÇÃO DO AMIGO SECRETO DO VALE DAS SOMBRAS PARA LENI
REVELAÇÃO DO AMIGO SECRETO DO VALE DAS SOMBRAS PARA HELOÍSA
Para Heloísa, minha amiga secreta do vale:
Hi Helo!
Helo Heloísa!
Nome que faz elo
Com o místico, o secreto
Imortal amor que se eterniza
Na fonte da beleza imperial Helenística
Singelo fragor que alimenta a vida
O som de uma flor
Cítara uníssona
Orquestra de cores, de amores, Hélen lírica.
Heliocêntricas Helô
Que o sol empresta a vista
A beleza, o sensor
Do calor do além...
Viva eloqüente,
Minha amiga, Helô,
Heloísa
Bruno Resende Ramos
Hi Helo!
Helo Heloísa!
Nome que faz elo
Com o místico, o secreto
Imortal amor que se eterniza
Na fonte da beleza imperial Helenística
Singelo fragor que alimenta a vida
O som de uma flor
Cítara uníssona
Orquestra de cores, de amores, Hélen lírica.
Heliocêntricas Helô
Que o sol empresta a vista
A beleza, o sensor
Do calor do além...
Viva eloqüente,
Minha amiga, Helô,
Heloísa
Bruno Resende Ramos
domingo, 23 de dezembro de 2007
REVELAÇÃO DO AMIGO SECRETO DO VALE DAS SOMBRAS PARA BRUNO
Recado para o meu amigo secreto
Meu amigo secreto,
Não há mais porque esconder-me de ti.
Hoje, resolvi me revelar e acabei por me descobrir.
Sabes,
comecei a escrever para ti um poema.
Não gostei.
Falei, com meus botões,
é Natal!
Um conto... Sim, um conto de Natal.
Estreei pensando em ti.
Espero que gostes,
pois o fiz com carinho.
FELIZ NATAL e UM ANO NOVO DE MUITA PAZ!
Maria Goreti Rocha
Vila Velha/ES - 23/12/07
A HISTÓRIA DE ANA E JOAQUIM – UM CONTO DE NATAL.
Chamavam-no “Lobo Mau”. Era sisudo, magro, alto, olhos negros e grandes, nariz adunco, cabelos e barba desgrenhados, unhas grandes e sujas. Gostava da solidão e tinha como único companheiro um cão imundo a quem chamavam “o Pulguento”. Ninguém sabia, ao certo, onde morava. Sabia-se apenas que ele gostava de andar à noitinha, sob o clarão da lua.
Ana, uma pobre viúva, e sua filha Maria não o conheciam, mas tinham muito medo das estórias que contavam a respeito daquele homem.
Num belo dia de sol, estava Ana a lavar roupas à beira do riacho. Maria brincava com sua boneca. Eis que, de repente, ouviu-se um estrondo. O céu encobriu-se de nuvens escuras. O dia, antes claro, tornou-se negro como a noite. Raios cortavam o céu. Ana tomou Maria pela mão e correu em direção à sua casa. Maria, no entanto, fazia força para o lado oposto. Queria resgatar a boneca que ficara no chão. Tanto forçou que se soltou da mão de Ana e foi arrastada pela enxurrada para dentro do riacho. Desesperada, Ana lança-se nas águas na vã esperança de salvar a filha. Seu vestido ficara preso a um galho de árvore e ela escapara, milagrosamente, da fúria das águas. Desolada, decidiu voltar para casa, mas antes parou na igreja. Ajoelhou-se e implorou a Deus que lhe tirasse a vida, já que não teria coragem de fazê-lo, por si. Vencida pelo cansaço adormeceu e só acordou ao amanhecer. Ana olhou em derredor e viu a imagem do Cristo pregado na cruz. Logo abaixo, ao pé do altar, estava montado um presépio. Observou a representação da Sagrada Família: Maria, José e o Menino Jesus. Pensou na família que um dia tivera e que não mais existia. Olhou para o Menino no presépio e depois tornou a olhar para o Cristo crucificado. Pensou no sofrimento de Maria, Mãe de Jesus, ao ver seu filho na cruz. Ana pediu perdão a Deus e prometeu não mais chorar. Ela não estava triste, sentia-se morta. Sim, morta em vida.
Voltou à beira do riacho. Não encontrou a filha, mas a boneca estava lá, coberta de lama. Ana desenterrou-a, tomou-a em suas mãos e ali mesmo, no riacho, lavou-a. Depois seguiu para casa com a boneca na mão. Haveria de guardá-la para sempre como lembrança de sua pequena Maria.
Ao chegar em casa Ana encontrou a porta entreaberta. Na sala, deitado sobre o tapete, havia um cão. Sentado no sofá um homem magro, alto, olhos negros e grandes, nariz adunco, cabelos e barba longos e lisos, unhas grandes. Ana assustou-se, afinal, quem era aquele homem sentado no sofá de sua sala? Como ele conseguira entrar ali?
Era um homem sério, porém simpático e falante. Foi logo se apresentando.
- Bom dia, dona Ana! Chamo-me Joaquim, mas as pessoas chamam-me “Lobo Mau”. Mas não tema. Sou apenas um homem solitário. Sou viúvo. Minha mulher, com quem tive dois filhos, Clara e Francisco, morreu há dez anos e os meninos... Seus olhos encheram-se de lágrimas. Este cão é o meu único amigo.
Ana, muito abatida, limitou-se a ouvir o que aquele homem dizia. Ele prosseguiu:
- Há muito tempo venho observando a senhora e o zelo com que cuida de sua menina.
Ao ouvir falar na filha, os olhos de Ana encheram-se de lágrimas. Lembrou-se da promessa que fizera antes de sair da igreja e não chorou; apenas abraçou a boneca com força. Joaquim continuou seu discurso:
- Ontem eu estava escondido observando-as perto do riacho, quando começou o temporal. Presenciei o ocorrido. Vi quando a senhora atirou-se na água, mas eu estava do outro lado, distante demais para detê-la. Também não sei se conseguiria. Pude sentir a presença divina naquele galho de árvore na beira do riacho. Quis segui-la, mas seria mais um a nadar contra a correnteza. Assim que cessou a tempestade vim para cá, porém não a encontrei. Queria lhe dizer o quanto estou orgulhoso da senhora e trazer-lhe o meu presente de Natal!
Ana ergueu os olhos e comentou:
- Prometi ao Senhor, meu Deus, não mais chorar. Mas o Natal... Não sei... Não gosto do Natal. Por duas vezes passei pela mesma situação. Por duas vezes perdi pessoas amadas, nesta mesma data.
Joaquim retrucou:
- Senhora, a menina está viva! Ela está lá dentro, no quarto. Estava muito assustada. Só há pouco consegui fazê-la dormir. Ela é o presente que lhe trago no dia de hoje.
Ana correu para o quarto, ajoelhou-se aos pés da cama de Maria, pôs-se em oração. Agradeceu a Deus aquele milagre de Natal. Colocou a boneca ao lado de sua filhinha e voltou para a sala. O homem não estava mais lá.
Um carro parou na porta da casa de Ana. Marta, sua irmã, chegou acompanhada de um jovem casal – Clara e Francisco, de quinze e treze anos, respectivamente. Alheios ao acontecido na véspera, traziam presentes e alguns pratos prontos para a ceia.
Ana saiu para recebê-los e viu o homem se afastando. Chamou-o pelo nome.
- Joaquim, espera. Venha cear conosco esta noite. Dá-nos mais esta alegria.
Joaquim não respondeu e se foi.
Quando veio a noite o céu estava estrelado, a lua brilhava como nunca!
Ana, Marta, Clara e Francisco foram à igreja. Ao retornarem a porta estava entreaberta. No sofá da sala um homem alto, magro, olhos negros e grandes, nariz adunco, sorridente, cabelos curtos e barba bem feita, unhas aparadas e limpas. Não gostava da solidão e trazia consigo um companheiro - um cão branquinho, limpo, chamado Noel.
Antes que Ana pudesse dizer alguma coisa ele disse:
- Aceitei o convite e vim participar da ceia e comemorar o Natal em família. Há muitos anos não sei o que é ter família.
Com os olhos marejados, Joaquim começou a contar a sua história.
- Eram 23 de dezembro. Minha mulher e eu saímos para comprar brinquedos para colocarmos aos pés da árvore de Natal. As crianças ficaram em casa. Ao voltarmos não as encontramos. Buscamos por todos os lugares. Passados dois dias meu cachorro encontrou suas roupinhas à beira do riacho. Minha mulher ficou doente. Morreu de paixão. A partir do acontecido, volto ao riacho diariamente para rezar por minhas crianças. Ontem, mais um 23 de dezembro, vi sua menina cair no riacho e, logo depois, a senhora. Fiquei desesperado. Mais uma vez meu “Pulguento” estava lá. E foi com sua ajuda que consegui tirar sua filhinha da água e trazê-la para cá.
Clara e Francisco se olharam, olharam para Marta e para Ana. Deram-se as mãos enquanto observavam o desconhecido.
- Joaquim, ouça, disse-lhe Ana. Há dez anos, meu marido e eu estávamos sentados à beira do riacho. Eu estava grávida de Maria. Eu estava com os pés dentro d’água e ele estava deitado com a cabeça em meu colo. De repente ouvimos um barulho, seguido de outro. Meu marido levantou-se e viu duas crianças sendo levadas pela correnteza. Ele conseguiu salvá-las, mas não conseguiu salvar a si. Entrei em estado de choque. Fiquei sabendo, mais tarde, do que havia acontecido por intermédio de minha irmã, que mora na cidade. Foi ela quem cuidou das crianças. Não sabíamos quem eram, nem quem eram os seus pais.
Aproximando-se, apresentou Marta e os dois jovens a Joaquim.
- Joaquim! Esta é Marta, minha irmã. Estes, Clara e Francisco.
Ana e Joaquim olharam-se profundamente. Não havia mais nada a ser dito. Seus olhos brilhavam de surpresa e contentamento.
Maria brincava com sua boneca e com seu novo amiguinho Noel. E todos cantaram a canção “Noite Feliz”, tendo como orquestra o som do riacho e o canto dos grilos e sapos.
Joaquim, Ana e Maria formaram uma nova família. Clara e Francisco voltaram com Marta para cidade por causa dos estudos, mas sempre que podiam vinham visitar o pai.
Joaquim reconquistara sua fama de homem de bem.
O povo da região nunca mais ouviu falar do “Lobo Mau” e do seu cachorro “Pulguento”.
Autor: ©Maria Goreti Rocha
Vila Velha/ES – 23/12/07
Meu amigo secreto,
Não há mais porque esconder-me de ti.
Hoje, resolvi me revelar e acabei por me descobrir.
Sabes,
comecei a escrever para ti um poema.
Não gostei.
Falei, com meus botões,
é Natal!
Um conto... Sim, um conto de Natal.
Estreei pensando em ti.
Espero que gostes,
pois o fiz com carinho.
FELIZ NATAL e UM ANO NOVO DE MUITA PAZ!
Maria Goreti Rocha
Vila Velha/ES - 23/12/07
A HISTÓRIA DE ANA E JOAQUIM – UM CONTO DE NATAL.
Chamavam-no “Lobo Mau”. Era sisudo, magro, alto, olhos negros e grandes, nariz adunco, cabelos e barba desgrenhados, unhas grandes e sujas. Gostava da solidão e tinha como único companheiro um cão imundo a quem chamavam “o Pulguento”. Ninguém sabia, ao certo, onde morava. Sabia-se apenas que ele gostava de andar à noitinha, sob o clarão da lua.
Ana, uma pobre viúva, e sua filha Maria não o conheciam, mas tinham muito medo das estórias que contavam a respeito daquele homem.
Num belo dia de sol, estava Ana a lavar roupas à beira do riacho. Maria brincava com sua boneca. Eis que, de repente, ouviu-se um estrondo. O céu encobriu-se de nuvens escuras. O dia, antes claro, tornou-se negro como a noite. Raios cortavam o céu. Ana tomou Maria pela mão e correu em direção à sua casa. Maria, no entanto, fazia força para o lado oposto. Queria resgatar a boneca que ficara no chão. Tanto forçou que se soltou da mão de Ana e foi arrastada pela enxurrada para dentro do riacho. Desesperada, Ana lança-se nas águas na vã esperança de salvar a filha. Seu vestido ficara preso a um galho de árvore e ela escapara, milagrosamente, da fúria das águas. Desolada, decidiu voltar para casa, mas antes parou na igreja. Ajoelhou-se e implorou a Deus que lhe tirasse a vida, já que não teria coragem de fazê-lo, por si. Vencida pelo cansaço adormeceu e só acordou ao amanhecer. Ana olhou em derredor e viu a imagem do Cristo pregado na cruz. Logo abaixo, ao pé do altar, estava montado um presépio. Observou a representação da Sagrada Família: Maria, José e o Menino Jesus. Pensou na família que um dia tivera e que não mais existia. Olhou para o Menino no presépio e depois tornou a olhar para o Cristo crucificado. Pensou no sofrimento de Maria, Mãe de Jesus, ao ver seu filho na cruz. Ana pediu perdão a Deus e prometeu não mais chorar. Ela não estava triste, sentia-se morta. Sim, morta em vida.
Voltou à beira do riacho. Não encontrou a filha, mas a boneca estava lá, coberta de lama. Ana desenterrou-a, tomou-a em suas mãos e ali mesmo, no riacho, lavou-a. Depois seguiu para casa com a boneca na mão. Haveria de guardá-la para sempre como lembrança de sua pequena Maria.
Ao chegar em casa Ana encontrou a porta entreaberta. Na sala, deitado sobre o tapete, havia um cão. Sentado no sofá um homem magro, alto, olhos negros e grandes, nariz adunco, cabelos e barba longos e lisos, unhas grandes. Ana assustou-se, afinal, quem era aquele homem sentado no sofá de sua sala? Como ele conseguira entrar ali?
Era um homem sério, porém simpático e falante. Foi logo se apresentando.
- Bom dia, dona Ana! Chamo-me Joaquim, mas as pessoas chamam-me “Lobo Mau”. Mas não tema. Sou apenas um homem solitário. Sou viúvo. Minha mulher, com quem tive dois filhos, Clara e Francisco, morreu há dez anos e os meninos... Seus olhos encheram-se de lágrimas. Este cão é o meu único amigo.
Ana, muito abatida, limitou-se a ouvir o que aquele homem dizia. Ele prosseguiu:
- Há muito tempo venho observando a senhora e o zelo com que cuida de sua menina.
Ao ouvir falar na filha, os olhos de Ana encheram-se de lágrimas. Lembrou-se da promessa que fizera antes de sair da igreja e não chorou; apenas abraçou a boneca com força. Joaquim continuou seu discurso:
- Ontem eu estava escondido observando-as perto do riacho, quando começou o temporal. Presenciei o ocorrido. Vi quando a senhora atirou-se na água, mas eu estava do outro lado, distante demais para detê-la. Também não sei se conseguiria. Pude sentir a presença divina naquele galho de árvore na beira do riacho. Quis segui-la, mas seria mais um a nadar contra a correnteza. Assim que cessou a tempestade vim para cá, porém não a encontrei. Queria lhe dizer o quanto estou orgulhoso da senhora e trazer-lhe o meu presente de Natal!
Ana ergueu os olhos e comentou:
- Prometi ao Senhor, meu Deus, não mais chorar. Mas o Natal... Não sei... Não gosto do Natal. Por duas vezes passei pela mesma situação. Por duas vezes perdi pessoas amadas, nesta mesma data.
Joaquim retrucou:
- Senhora, a menina está viva! Ela está lá dentro, no quarto. Estava muito assustada. Só há pouco consegui fazê-la dormir. Ela é o presente que lhe trago no dia de hoje.
Ana correu para o quarto, ajoelhou-se aos pés da cama de Maria, pôs-se em oração. Agradeceu a Deus aquele milagre de Natal. Colocou a boneca ao lado de sua filhinha e voltou para a sala. O homem não estava mais lá.
Um carro parou na porta da casa de Ana. Marta, sua irmã, chegou acompanhada de um jovem casal – Clara e Francisco, de quinze e treze anos, respectivamente. Alheios ao acontecido na véspera, traziam presentes e alguns pratos prontos para a ceia.
Ana saiu para recebê-los e viu o homem se afastando. Chamou-o pelo nome.
- Joaquim, espera. Venha cear conosco esta noite. Dá-nos mais esta alegria.
Joaquim não respondeu e se foi.
Quando veio a noite o céu estava estrelado, a lua brilhava como nunca!
Ana, Marta, Clara e Francisco foram à igreja. Ao retornarem a porta estava entreaberta. No sofá da sala um homem alto, magro, olhos negros e grandes, nariz adunco, sorridente, cabelos curtos e barba bem feita, unhas aparadas e limpas. Não gostava da solidão e trazia consigo um companheiro - um cão branquinho, limpo, chamado Noel.
Antes que Ana pudesse dizer alguma coisa ele disse:
- Aceitei o convite e vim participar da ceia e comemorar o Natal em família. Há muitos anos não sei o que é ter família.
Com os olhos marejados, Joaquim começou a contar a sua história.
- Eram 23 de dezembro. Minha mulher e eu saímos para comprar brinquedos para colocarmos aos pés da árvore de Natal. As crianças ficaram em casa. Ao voltarmos não as encontramos. Buscamos por todos os lugares. Passados dois dias meu cachorro encontrou suas roupinhas à beira do riacho. Minha mulher ficou doente. Morreu de paixão. A partir do acontecido, volto ao riacho diariamente para rezar por minhas crianças. Ontem, mais um 23 de dezembro, vi sua menina cair no riacho e, logo depois, a senhora. Fiquei desesperado. Mais uma vez meu “Pulguento” estava lá. E foi com sua ajuda que consegui tirar sua filhinha da água e trazê-la para cá.
Clara e Francisco se olharam, olharam para Marta e para Ana. Deram-se as mãos enquanto observavam o desconhecido.
- Joaquim, ouça, disse-lhe Ana. Há dez anos, meu marido e eu estávamos sentados à beira do riacho. Eu estava grávida de Maria. Eu estava com os pés dentro d’água e ele estava deitado com a cabeça em meu colo. De repente ouvimos um barulho, seguido de outro. Meu marido levantou-se e viu duas crianças sendo levadas pela correnteza. Ele conseguiu salvá-las, mas não conseguiu salvar a si. Entrei em estado de choque. Fiquei sabendo, mais tarde, do que havia acontecido por intermédio de minha irmã, que mora na cidade. Foi ela quem cuidou das crianças. Não sabíamos quem eram, nem quem eram os seus pais.
Aproximando-se, apresentou Marta e os dois jovens a Joaquim.
- Joaquim! Esta é Marta, minha irmã. Estes, Clara e Francisco.
Ana e Joaquim olharam-se profundamente. Não havia mais nada a ser dito. Seus olhos brilhavam de surpresa e contentamento.
Maria brincava com sua boneca e com seu novo amiguinho Noel. E todos cantaram a canção “Noite Feliz”, tendo como orquestra o som do riacho e o canto dos grilos e sapos.
Joaquim, Ana e Maria formaram uma nova família. Clara e Francisco voltaram com Marta para cidade por causa dos estudos, mas sempre que podiam vinham visitar o pai.
Joaquim reconquistara sua fama de homem de bem.
O povo da região nunca mais ouviu falar do “Lobo Mau” e do seu cachorro “Pulguento”.
Autor: ©Maria Goreti Rocha
Vila Velha/ES – 23/12/07
REVELAÇÃO DO AMIGO SECRETO DO VALE DAS SOMBRAS PARA O PALHAÇO
Para meu amigo Secreto Doctor
Foi com muito carinho que recebi vc como um amigo secreto!
e achei muito legal de sua parte participar com comentários
nas postagens....
Espero que 2008 possa lhe trazer muitas alegrias....amigos
amor e muita paz.
São Meus votos para vc com todo carinho....
Um Feliz Natal....
este é meu presente prá vc......
Mil beijosssss de coração.
Leni
sábado, 22 de dezembro de 2007
Para Jully da Flá
"A única anomalia é a incapacidade de amar"
"Não vemos as coisas como elas são, nós a vemos como somos"
"A vida se encolhe ou se expande proporcionalmente à coragem de cada um"
"Não vemos as coisas como elas são, nós a vemos como somos"
"A vida se encolhe ou se expande proporcionalmente à coragem de cada um"
"Pessoas vivendo intensamente não tem medo da morte"
"E chegou o dia em que o risco de permanecer apertada no botão era mais doloroso que o risco necessário para florir"
Pensamentos de Anais Nin
REVELAÇÃO DO AMIGO SECRETO DO VALE DAS SOMBRAS PARA GATO FELIX
Caro amigo secreto
Demora-se
o pensamento
indo e vindo
aqui ali
o vento apaga
as angustias
e o tempo
de novo sorri
De: Angela Oiticica para
o amigo secreto Gato Félix. Não te conheço muito, mas, guardo um bom momento disso tudo, da brincadeira e tudo mais. A época é alegria.
Demora-se
o pensamento
indo e vindo
aqui ali
o vento apaga
as angustias
e o tempo
de novo sorri
De: Angela Oiticica para
o amigo secreto Gato Félix. Não te conheço muito, mas, guardo um bom momento disso tudo, da brincadeira e tudo mais. A época é alegria.
REVELAÇÃO DO AMIGO SECRETO DO VALE DAS SOMBRAS PARA ANGELA OITICICA
Presente de Natal
Caixinha de surpresas
Que estimula a imaginação.
Embrulho feito as pressas,
Mas de tudo coração.
Rimas para presente
Escritas com emoção.
São como panos quentes...
Uns curão, outros não!!!
Mas presente, é presente...
Embrulhado, ou não...
Seja frio, ou seja quente;
Um presente e um beijão!!!
Feliz Natal e Um Ano Novo pleno de realização...
São os votos de Fernanda Reis e Família.
Caixinha de surpresas
Que estimula a imaginação.
Embrulho feito as pressas,
Mas de tudo coração.
Rimas para presente
Escritas com emoção.
São como panos quentes...
Uns curão, outros não!!!
Mas presente, é presente...
Embrulhado, ou não...
Seja frio, ou seja quente;
Um presente e um beijão!!!
Feliz Natal e Um Ano Novo pleno de realização...
São os votos de Fernanda Reis e Família.
PRESENTE DE AMIGO SECRETO PARA DOCTOR
sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
PRESENTE DE AMIGO SECRETO PARA RÊ
Me disseram
Que faz contos como ninguém
Que enlaça o sonho até na fumaça
Que faz falar até vozes do além
Nos contos que enreda
Pelo talento que tem.
beijão!
Que faz contos como ninguém
Que enlaça o sonho até na fumaça
Que faz falar até vozes do além
Nos contos que enreda
Pelo talento que tem.
beijão!
quarta-feira, 19 de dezembro de 2007
1° Lugar no Concurso de Góticos - Anjo - Karielle Rocha
.
Que vaga em minha noite
Como sombra...
Que passeia em meu quarto como vulto
Como anjo podes possuir
Asas negras?
Não rezo pra ti porque não
Me convém.Não sei se fazes parte
Da luz ou das trevas
Deixe-me ver seu rosto?Não me
Compare com Psiqué,pois
Ela era apenas uma apaixonada
E eu sou apenas uma atordoada.
Porque vens toda noite e ultrapassa além dos meus sonhos?
Não sei que tipo de ser
Você é se és real ou imaginário
Só sei que sua essência é a
Mistura de todos os meus sentimentos
É o transporte da minha angústia
Entre o mundo que vivo e o
Mundo no qual eu não existo
Mas fantasio...
.
.
1° lugar - Karielle Rocha
http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=2200762537587000546
2° lugar no Concurso de Góticos - Vampiros - Flávia da Silveira Perez
.
Pelas alamedas estreitas
passeamos de mãos dadas.
Olhando os vitrais
e as paredes pintadas
relembramos
nossas histórias
passadas:
Lembra, minha adorada?
quando bebi seu sangue
você gemeu de tesão
e quando do meu provou,
chorando,
gozou em minhas mãos.
Sim, amado meu,
teu falo
- flecha escarlate intumescida -
me devolveu à vida
e dela me perdeu.
Sorvemos até o fim
o sumo
dos nossos cálices
Ainda molhados
fomos de encontro
aos humanos seres
de estacas
e balas de prata,
perdidos.
Esvaecidos,
nossos despojos
enregelados
dormem aqui
abraçados sob a lápide.
Granito inexorável.
.
.
Flávia Perez
http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=8598388623302031237
3° Lugar - O Porão de Cada Alma - Ruy Villani
O porão de cada alma
.
No porão de cada alma
Vive uma ratazana
Que ignora armadilhas
E saboreia venenos,
Azeda o vinho branco
E lambuza-se no mel.
No porão de cada alma
Se esconde todo dia
E escarnece, tripudia,
De gatos e ratoeiras
O porão de cada alma
Não passa de um pardieiro
Que o dono organiza
E redecora com zelo.
O porão de cada alma
É a ante-sala do inferno
Que abriga uma ratazana
Fria, rude, maliciosa,
Porém, dona de um lugar
Que nenhum demônio invade
E deuses têm medo de entrar
.
.
Ruy Villani
http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=7147923754212681838
terça-feira, 18 de dezembro de 2007
PRESENTE DE AMIGO SECRETO PARA SIRLEI
Eu sou
Eu sou...
A folha seca desprezada pelo vento
A saudade sem passado
A tempestade sem chuva
O amor sem culpa
e sem lamento.
Eu sou...
Um teatro sem platéia
A ilusão sem realia
do sonho não sonhado
mas ainda assim realizado.
Eu sou...
A verdade não provada
A mentira descarada
A tristeza sem desespero
E a melancolia sem soneto.
Na verdade não sou nada!
porém de tudo um pouco.
Eu sou...
A folha seca desprezada pelo vento
A saudade sem passado
A tempestade sem chuva
O amor sem culpa
e sem lamento.
Eu sou...
Um teatro sem platéia
A ilusão sem realia
do sonho não sonhado
mas ainda assim realizado.
Eu sou...
A verdade não provada
A mentira descarada
A tristeza sem desespero
E a melancolia sem soneto.
Na verdade não sou nada!
porém de tudo um pouco.
segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
PRESENTE DE AMIGO SECRETO PARA MARIA GORETI
Lagos
Meus olhos são lagos
onde nadam juntas a tristeza e a solidão.
Meus olhos são lagos que se esvaziam com as mãos.
Onde sua imagem se reflete com perfeição.
Meus olhos são lagos
que jogam para fora, ondas de emoção.
Que ao passar pela face umedecem
o canto da boca, se transformando em gotas
que caem ao chão.
Meus olhos são lagos,
onde eu possa nadar.
Meus olhos são lagos,
onde eu possa me afogar.
Porque o sol que vaporiza minhas lágrimas
o meu corpo irá ressecar.
Porque você me mata, mas não tem coragem
de me sepultar.
Meus olhos são lagos
onde nadam juntas a tristeza e a solidão.
Meus olhos são lagos que se esvaziam com as mãos.
Onde sua imagem se reflete com perfeição.
Meus olhos são lagos
que jogam para fora, ondas de emoção.
Que ao passar pela face umedecem
o canto da boca, se transformando em gotas
que caem ao chão.
Meus olhos são lagos,
onde eu possa nadar.
Meus olhos são lagos,
onde eu possa me afogar.
Porque o sol que vaporiza minhas lágrimas
o meu corpo irá ressecar.
Porque você me mata, mas não tem coragem
de me sepultar.
PRESENTE DE AMIGO SECRETO PARA GATO FELIX
( Escrito encontrado em uma Caravela) Autor: Desconhecido
Longa noite
de tormenta
Véu de chuva
tempestade
Lindos
raios que
nos cobrem
Barco vida
além da morte
as ondas
do mar
na noite
descrevem
o momento
da sorte
Para O Gato Félix.
Longa noite
de tormenta
Véu de chuva
tempestade
Lindos
raios que
nos cobrem
Barco vida
além da morte
as ondas
do mar
na noite
descrevem
o momento
da sorte
Para O Gato Félix.
sábado, 15 de dezembro de 2007
quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
terça-feira, 11 de dezembro de 2007
PRESENTE DE AMIGO SECRETO PARA DOCTOR
Para o meu amigo segreto
Doctor
Sou flor despetalada
De miolo amarelinho com
Poucas folhas
E sem espinhos.
Muito branca e delicada
Sou arrancada do meu jardim
Retiram minhas pétalas,
Para brincar assim:
Bem me quer,
Mal me quer
até o fim...
Se mal te quero...
Se bem te quero...
não importa
Sou margarida
Despetalada
Agora estou morta.
Doctor
Sou flor despetalada
De miolo amarelinho com
Poucas folhas
E sem espinhos.
Muito branca e delicada
Sou arrancada do meu jardim
Retiram minhas pétalas,
Para brincar assim:
Bem me quer,
Mal me quer
até o fim...
Se mal te quero...
Se bem te quero...
não importa
Sou margarida
Despetalada
Agora estou morta.
segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
PRESENTE DE AMIGO SECRETO PARA MAGB
Tua timidez
Você se esconde
por trás de mim
me olha de lances
com olhar afim
Adora meu jeito
sempre faceiro
sempre me brinca
sempre ligeiro
Não corra pr'a longe
me leve junto
saiba apenas isso
meu coração te juro
Você se esconde
por trás de mim
me olha de lances
com olhar afim
Adora meu jeito
sempre faceiro
sempre me brinca
sempre ligeiro
Não corra pr'a longe
me leve junto
saiba apenas isso
meu coração te juro
PRESENTE DE AMIGO SECRETO PARA FERNANDA REIS
Fernanda,
o meu presente para você cairá sobre sua alma como bem queira: o desejo de
satisfação, não importa a felicidade que lhe apeteça. Alguns preferem
embrulhos envoltos em papel sedoso, outros, uma garrafa de um bom vinho.
Há quem se farte na solidão cética dos descrentes, outros no tilintar
das correntes, na escuridão do seu castelo particular, em meio às portas
rangentes e uivos ao luar.
Não importa! Deseje e será seu com as bênçãos da minha feitiçaria -- e
da sorte dela funcionar!
(do sua amigo secreta -- confusão proposital!)
o meu presente para você cairá sobre sua alma como bem queira: o desejo de
satisfação, não importa a felicidade que lhe apeteça. Alguns preferem
embrulhos envoltos em papel sedoso, outros, uma garrafa de um bom vinho.
Há quem se farte na solidão cética dos descrentes, outros no tilintar
das correntes, na escuridão do seu castelo particular, em meio às portas
rangentes e uivos ao luar.
Não importa! Deseje e será seu com as bênçãos da minha feitiçaria -- e
da sorte dela funcionar!
(do sua amigo secreta -- confusão proposital!)
domingo, 9 de dezembro de 2007
PRESENTE DE AMIGO SECRETO PARA LENI
(bilhetinho)
LENI
Eu sei o que você fez no mês passado ... um dia contarei. POr ora, só para dizer que eu sei de você e você nada de mim. Isso é emocionante, não? hehe
amigo(a) secreto(a)
LENI
Eu sei o que você fez no mês passado ... um dia contarei. POr ora, só para dizer que eu sei de você e você nada de mim. Isso é emocionante, não? hehe
amigo(a) secreto(a)
sábado, 8 de dezembro de 2007
terça-feira, 4 de dezembro de 2007
AMIGO SECRETO DO ††† Vale das Sombras†††
QUER PARTICIPAR?
Vc pode presentear seu amigo com um poema, um desenho, uma música, um cartão, flores online, cartas de amor, recados, beijos, fotos, etc...
DEIXE SEU NOME AQUI E EMAIL QUE EU FAÇO O SORTEIO.
A REVELAÇÃO É DEPOIS DO DIA 20, DEPOIS DE ANUNCIADOS OS VENCEDORES DO CONCURSO DO VALE.
ENQUANTO ISSO:
Deixe seu email e eu envio para vc o nome de seu amigo secreto.
Vc pode enviar bilhetinhos, recadinhos, todos anônimos claro, pelo mural do vale, envie seu mail que eu mando o convite para vc postar lá.
http://muraldovaledassombras.blogspot.com
AMIGO SECRETO DO ††† Vale das Sombras†††
CORRE!
VENHA BRINCAR COM A GENTE
domingo, 2 de dezembro de 2007
Quem assistiu Tropa de Elite?
Eu gostei do filme no geral, sem querer generalizar, mostra a realidade nua e crua do tráfico, dos estudantes classe média alta, da polícia, do dia a dia numa cidade grande.
Só achei meio utópico a própria TRopa de Elite, acho que se fosse como no filme, a criminalidade não seria tanta. Mas se os americanos podem brindar os espectadores com os "Rambos" do cinema, por que os cineastas brasileiros não podem?
Foi um bom filme.
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